A morte, na grande maioria dos recantos desse mundo, nunca foi muito bem compreendida. Na verdade, a maioria das culturas, especialmente no Ocidente, por força dos sentimentos gerados com a morte, sempre evitaram sua compreensão. Resultando, assim, em um bloqueio à consciência coletiva.

A incompreensão sobre a morte dar – se – á pela incompreensão, muito comum, sobre a vida e, quem somos, verdadeiramente.

A morte e vida são irmãs! Ambas fazem parte da experiência!

Para compreender o sentido da morte, primeiro, faz – se necessário compreender quem você, eu, nós, somos, efetivamente.

O Ser, na condição Humana, não se resume apenas a um invólucro de carne, ossos, massa muscular, tecido adiposo, órgãos.

O Ser, na condição Humana, é o corpo físico – com todos os componentes citado acima –, mais uma Alma – um Ser Divino.

Esse Ser Divino, que habita em você, não é visível aos olhos humanos. Mas, se os olhos Humanos pudessem ver esse Ser Divino – Sua Alma – ele viria, na sua Alma, a representação de quase todo o seu Ser.

Portanto, você é, praticamente, uma Alma em um pedacinho de matéria.

No momento em que sua Alma decide viver uma nova experiência – aqui na Terra – parte dela fica com a matéria – seu corpo físico. Mas, a maior parte de sua alma permanece na sua existência.

Portanto, ao olharmos para essa conexão entre vida – física, apenas – e morte – inexistente – podemos visualizar uma nova aventura na experiência.

Isto é, quando você nasceu, novamente, em um corpo físico, você, voluntariamente, decidiu viver apenas uma nova história.

Nessa história você tem o livre arbítrio de decidir o que quer construir – Pura Maestria.

Em sua nova experiência, você conhecerá outros Seres na condição Humana; viverá imensas trocas de energia – algumas trocas serão muito boas e, outras, não tão boas, mas parte da sua experiência.

Nessa nova experiência – vida física – um turbilhão de emoções e sentimentos envolverão você e muitos outros Seres Humanos ou situações.

Toda essa subjetividade é fruto da sua própria criação – plena auto responsabilidade por sua vida.

Assim, não há outros Seres que o prejudicará ou o beneficiará. Não existe um Ser Supremo que o julgará em determinado momento. Tudo é fruto de sua criação – consciente ou inconscientemente.

Nesse sentido, visualizamos um grande conflito interno, causado pelo seu lado Humano, ou seja, um conflito com tudo o que você aprendeu em sua experiência até hoje, seja por meio de instituições religiosas; seja por meio cultural; seja por meio, simplesmente, de uma inconsciência de massa.

Após um determinado espaço de tempo, sua experiência – física – chegará ao fim. Mas, você nunca terá um fim.

Os acontecimentos, fatos, emoções, sentimentos ocorridos, durante sua experiência – vida – materialmente se encerrarão e, seu Ser Divino terá vivenciado mais uma história – divertida ou nem tanto. Apenas, mais uma história.

Por outro lado, os indivíduos que permanecem em suas experiências, por aqui, que trocaram emoções, acontecimentos, sentimentos com aquele que encerrou sua história mundana – naturalmente, por força do coração compassivo, bondoso do Humano -, passarão por um processo chamado luto.

O luto não passa de uma sensação de despedida. Ele cria, no coração do Humano, um vazio; um espaço criado, involuntariamente, dentro do coração Humano. E, esse espaço gera, no Humano, momentos de muita tristeza.

O Ser Humano, que passa pelo luto, deve vivencia – lo. Isto é, mesmo compreendendo que é mais uma história da Alma, na experiência, o Humano tem sentimentos. E, como Humano, esse indivíduo deve respeitar seu coração.

Vivenciar o luto e todo o turbilhão de emoções e sentimentos, que advém dele, faz parte da experiência Humana. É digno ao Humano.

Com a vivência, nesse turbilhão de emoções e sentimentos, causado pelo luto, aos poucos, o Humano – e aqui não há um prazo determinado, pois é extremamente particular esse espaço – transformará a sensação de perda em uma saudade!

A saudade é um sentimento nobre!

A saudade faz o Humano ativar as memórias das trocas vividas com quem encerrou uma experiência física, por aqui. Contudo, dentro da saudade, o Humano não vivenciará a sensação de perda.

O Humano lembrará de muitas histórias vividas; o Humano lembrará de todas as trocas que vivenciou com aquela pessoa – que encerrou sua experiência.

Essas lembranças, dentro da saudade, podem gerar muitas emoções. Porém, essas emoções são traduzidas como:

– Puxa! Valeu tudo o vivemos – gratidão!

– Puxa! Poderíamos ter vivido muitas mais coisas, juntos, mas, dentro do que vivemos, tiveram algumas coisas que me deixam muito feliz. Gratidão!

– Puxa! Queria ter vivido uma experiência menos conflituosa com você, mas, obrigado pela oportunidade de ter conhecido você; de ter tido o prazer de nos encontrar nessa experiência – vida, pois em algum momento, se não imediato, vou compreender tudo o que significou nossas desavenças, pois certamente, elas me ajudaram e, certamente, o ajudaram também, a evoluirmos em algum sentido. Gratidão!

Portanto, a morte não é o fim! A morte é um recomeço para viver uma nova experiência na matéria! Gratidão!

 Momento do Pensamento

“Transcendendo a vida e a morte, encontra-se a verdadeira Vida.” (Masaharu Taniguchi). Fonte: TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida. Seicho-No-Ie do Brasil, 1992, 199 páginas. Página 108. Site: www.frasesdepensadores.com.br

Gratidão!

Mauricio Teixeira

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4 Respostas para MORTE!

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